ÁRVORES   EM    EXTINÇÃO

Dentre a literatura sobre árvores nativas brasileiras mais conhecidas, não constam muitos detalhes sobre as espécies em extinção.
O que ocorre é que as espécies mais ameaçadas, e o exemplo clássico é o Pau Brasil (Caesalpinia equinata), estão sendo muito empregadas em paisagismo urbano e replantadas em parques e áreas de preservação. Desta forma, embora dificilmente o Pau Brasil seja encontrado em seu habitat natural, não podemos dizer que esteja em extinção. Da mesma forma, a maior parte das árvores nativas ditas "em extinção" em algumas publicações, especialmente jornais e revistas, são facilmente encontráveis em matas remanescentes ou áreas de preservação, desde que em sua região característica. Aqui nesta região (Vale do Aço, MG) já encontrei Jequitibás, Sapucaias, Vinháticos, Braúnas, Perobas e outras, todas em áreas nativas já degradadas e em recuperação.
O motivo da redução de exemplares é sempre o mesmo: utilização da madeira. Desta forma aqueles mais utilizáveis, com melhores características para alguma aplicação, são os mais procurados, e portanto os mais difíceis de achar como árvore de grande porte. Um exemplo típico é o Jacarandá da Bahia (Dalbergia nigra). Hoje quase não o encontramos como árvore de grande porte e tronco reto, característica daqueles muito antigos e nascidos dentro da mata fechada, o que faz com que o tronco fique esquio por concorrência natural. Porém, como é uma árvore de fácil disseminação, encontramos exemplares pequenos e com muitos galhos em muitas áreas, até nas margens das estradas, além de ser utilizado em arborização urbana. Nunca poderíamos considerar que está em extinção.

Ver lista do Ibama das espécies oficialmente consideradas ameaçadas em extinção no site:

http://www.ibama.gov.br/flora/extincao.htm